Gosto das decorações, das luzes brilhantes capazes de induzir ataques epilépticos até a quem não sofre de epilepsia.
Gosto do presépio, da ideia de imortalizar uma estórinha para crentes em bonecos de barro, acompanhando os mesmos com musgo (os bonecos e não os crentes, claro)!
Gosto do pinheirinho, de preferência de sintético branco, enfeitado com bolas azuis, como manda a tradição.
Ah, mas nada melhor do que a euforia dos presentes. A ideia de um tipo gordo, de vermelho, ser um “mãos largas” que não tem mais nada para fazer do que “jabardar-se” nas lareiras alheias, é algo de uma genialidade incoerente.
Mas eu gosto do Natal: gosto da familiaridade do bacalhau com couves, gosto do sabor maternal das azevias, gosto da fraternidade do vinho verde. E no final, gosto mesmo de voltar a casa, deitar-me no sofá e pensar “por este ano já está”!
Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar,
É como morrer de sede no meio do mar e afogar,
Sinto-me isolado, com tanta gente à minha volta,
Vocês não ouvem o grito da minha revolta.
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei,
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei.
Não sei do que fujo, mas esperança pouca me resta,
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta.
As pernas tremem, o tempo passa, sinto o cansaço,
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso,
Dia amanhece, algo me diz para ter cuidado,
Vagueio sem destino, nem sei se estou acordado.
Sorriso escasseia, hoje a tristeza é raínha,
Não sei se a alma existe, mas sei que alguém feriu a minha.
Às vezes penso se algum dia serei feliz,
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz...
Chorei,
mas não sei se alguém me ouviu
e não sei se quem me viu
sabe a dor que em mim carrego
e a angustia que se esconde,
Vou ser forte e vou-me erguer,
Ter coragem de querer,
não ceder nem desistir,
eu por dentro busquei nas palavras o conforto,
dancei no silencio morto,
e o escuro revelou que em mim algo se esconde
vou ser forte e vou-me erguer
Ter coragem de querer,
não ceder nem desistir,
Eu prometo.
Não há dia que não pergunte a Deus,
porque é que nasci,
Eu não pedi,
alguém me diga o que faço aqui,
Se dependesse de mim teria ficado onde estava,
Onde não pensava, não existia, não chorava,
Sou prisioneiro de mim próprio o meu pior inimigo,
Às vezes penso que passo tempo demais comigo.
Olho para os lados não vejo ninguém pra me ajudar,
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar.
Quem sou eu? Para onde vou? Donde vim?
Alguém me diga porque é que me sinto assim.
Sinto que a culpa é minha, mas não sei bem porquê,
Sinto lágrimas nos olhos mas, ninguém as vê.
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso.
Mostrem-me a saída deste abismo imenso.
Pergunto-me se algum dia serei feliz,
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz...
Chorei,
mas não sei se alguém me ouviu
e não sei se quem me viu
sabe a dor que em mim carrego
e a angustia que se esconde,
Vou ser forte e vou-me erguer,
Ter coragem de querer,
não ceder nem desistir,
eu por dentro busquei nas palavras o conforto,
dancei no silencio morto,
e o escuro revelou que em mim algo se esconde
vou ser forte e vou-me erguer
Ter coragem de querer,
não ceder nem desistir,
Eu prometo.
Locutor de rádio: "... percebia-se pelo enxerto do filme..."
Eu: "Juro que te dava um enxerto-de-porrada se estivesses por perto!"
Aviso-te já que não estou habituada a escrever a “duas mãos”. Deduzo que seja um texto sinuoso e tenho a certeza que vou querer desistir na primeira vírgula, mas nessa altura vou lembrar-me que me fazes gaguejar. Nesses momentos vou olhar o relógio e lembrar o formigueiro que me ataca quando te sinto chegar.
Hoje decidi saltar algumas páginas do nosso livro. Sem rodeios, sem receios. Mas decidi que não posso ser autora e personagem ao mesmo tempo, porque não antevejo um final para nós.
P.S. - Deixou de ser segredo, né?!?!?!
É impressão minha ou é necessária muita paciência para ouvir Mafalda Veiga?
Se vos interessar!
... de conduzir um carro, na verdadeira acepção da palavra;
... dos passeios a pé, apenas com o mp3 como companhia;
... de uma bola de berlim, com mooooontes de creme!
... de um chá de maçã-canela no bar da "D. Lina";
... de uma bela noitada com os "amiguinhos"!
... de andar de carrinhos-de-choque;
... de um "retiro" na Galé;
... de ir ao cinema;
... de me pintar;
Não por esta ordem...
Acho que trabalhar demais deixa-me saudosista. Apenas isso!
(cozinha)
(hall)
Há candeeiros fantásticos, não há?
"As pessoas podem esquecer o que disseste, podem até esquecer o que fizeste, mas nunca esquecerão o que lhes fizeste sentir."
Não queria, mas tenho de concordar!
Já fui inocente, magoada, vingativa e apaixonada.
Já corri atrás, já corri à frente e já caminhei lado a lado.
Já fui feliz, infeliz e indiferente.
Já dancei, cantei e corei.
Já chorei e fiz chorar.
Aqui bem debaixo das luzes ténues que apenas se acendem para nós.
Queria-te aqui, porque tu querias ficar! Porque falaste mais quando apenas me olhaste. Porque aquele abraço disse mais de ti, do que todos os dias que estivemos juntos.
Gosto de te ver recomeçar. Forte, sem mim. Porque construímos o nosso espaço sabendo de antemão que somos independentes demais para se contentarmos com voos rasantes.
Mas esta lareira implora-te. O crepitar hesitante do lume contrasta com o ambiente lânguido e sem pudor dos sofás que convidam à perdição.
Vem. Eu prometo que não deixo a lareira apagar-se.
Antes que a coragem me abandone…
Fica aqui comigo e ouve-me.
Não que mereça. Não que pense em “tu e eu” como um “nós”! Deixa segurar-te na mão e contar-te o que transpira por cada poro do meu corpo.
Não posso prometer-me! Não me posso esquecer de te dizer que me incomoda esta cumplicidade. Não quero pensar-nos. Não quero rever-nos em cada montra, em cada cheiro, em cada toque.
Fica aqui comigo e ouve-me.
Só te pedi que ficasses comigo até ao pôr-do-sol. Não te ofereci um contrato por tempo indeterminado.
Não quero que me conheças. Não quero que me leias como a um livro aberto. Quero continuar a corar quando estou contigo.
Não me olhes a nú. Não me tomes como garantia porque amanhã pode chover. Amanhã pode quebrar-se o feitiço.
Fica aqui comigo e ouve-me.
Para “nós” só o agora faz sentido. Não há amanhã nem depois. É esse o teu encanto!
Pensei em ti ao chegar. Parei no mesmo sítio em que se sentávamos sempre para ver o pôr-do-sol. Parei no mesmo café. Mas nem sinal de ti. Não eras tu quem povoava o meu pensamento quando tirei as fotos. Não era para ti que olhava quando torci o nariz ao sentir o sabor a queimado do meu café sem açúcar. Nem sequer lá estavas para me recriminar quando acendi um cigarro mesmo sabendo que não é hábito fumar.
È por isto que gosto de retiros. Gosto de “me meter à prova”, gosto de saber quais são os meus limites. Gosto de olhar para mim sem pudores, sem culpas. Gosto de olhar para mim e sorrir. E hoje, o sorriso é a minha única companhia!
Queria uns dias de absoluto “não fazer nada”, de preferência com umas massagens à mistura. Mas, como esquisita que sou, só contava a metade Sul de Portugal.
Escolhi, telefonei, marquei.
Depois mudei de ideias (podia dar-me a esse luxo porque ia mesmo sozinha), telefonei e desmarquei. E fui – rumo às “termas & spa” – desta feita, para o Norte do nosso pequenino país. Sim, porque quando se muda de ideias, é a sério.
E, no final do primeiro dia, só vos posso dizer que a hidromassagem, a piscina com cascata e “bolha de ar”, são qualquer coisa à qual, rapidamente, qualquer ateu se converteria. Aí me incluo!
P.S. – Depois tive a sorte de ficar num hotel com Wi-Fi e decidi aderir. Porque os meus amiguinhos já não conseguem marcar um jantar sem ser com visualização de sites! Ao que já chegámos!
Yamaha R1
Yamaha R6
Honda Civic Type R
Audi R8
(a minha actual "pressão")
Tendo em conta que fiz noite, só um rebuliço assim me faria manter acordada. Mas também foi bom adormecer para a sesta ao lado da minha afilhada e acordar com o meu sobrinho. Foi bom o lanche de "café-de-borra" e pão caseiro com "montes" de manteiga.
Tudo isso me faz apreciar o silencioso quarto aquecido, que já grita por mim, para uma noite de sono merecida.
Adeus e até manhã...
I don't know how you feel about it, but you were female in your last earthly incarnation.You were born somewhere in the territory of modern Portugal around the year 400. Your profession was that of a jeweler or watch-maker.
Your brief psychological profile in your past life: Inquisitive, inventive, you liked to get to the very bottom of things and to rummage in books. Talent for drama, natural born actor.
The lesson that your last past life brought to your present incarnation: The world is full of ill and lonely people. You should help those, who are less fortunate than you are.
Do you remember now?
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