20:47

Hoje acordei assim III...

Escrito por Pressão |

20:49

Esboço da minha chefe 4#

Escrito por Pressão |

A noite que passou assisti à morte de uma menina de 5 meses.
Não havia nada que remediasse a situação. Nada que a pudesse adiar. Ficámos a olhar para o monitor até que aparecessem as tão afamadas linhas horizontais em todos os parâmetros.
E ficámos mais um pouco depois disso. Cada uma de nós a resolver aquela morte dentro de si.
E a minha chefe lá. Ao lado do berço. De mão dada com o bebé.
E a minha chefe lá. Para a pegar ao colo, quando um pai desesperado entrou de rompante no serviço.
E a minha chefe lá. Depois de tudo. Para dar banho e vestir a roupa mais bonita que existia na unidade. Collants com flores cor de rosa a condizer com o vestido de algodão.
Ela esteve lá. Eu não estive. Fugi para o meu mundinho com o baloiço e a geribera. E fiquei lá até agora. Agora decidi chorar.

23:11

Parabéns!!!

Escrito por Pressão |


Um ano a fazer o meu coração bater mais depressa!

19:06

Mais um "the end"

Escrito por Pressão |

Foram anos. Coração a comandar de cada vez que sentia a tua presença. Podia ser uma foto, um postal ou simplesmente um amigo a usar o mesmo perfume.
Foram anos. Vivemos um para o outro, mas não vivemos para “nós”. Enfrentámos o mundo e as suas críticas. Provámos a todos que estavam errados e que o “sonho comanda a vida”.
Foram dias aqueles em que estivemos de bem connosco. Em que não tivemos necessidade de justificar o que sentíamos. E quando já não havia contradições, a rebeldia passou. E com ela foi o nosso conceito de “nós”.
Foram meses os que esperei que voltasses e trouxesses contigo o tempo perdido. Foram meses em que não consegui ouvir aquelas músicas, não consegui ir àqueles sítios…
Foram meses a pensar que se surgisses do nada eu iria fraquejar como tantas vezes, para depois ficar enrolada em mim mesma, com as nossas recordações a amordaçar-me a alma.
Ontem, quando te vi encostado à ombreira da porta não senti nada. Fiquei à espera do formigueiro, da falha na voz ou simplesmente de corar. Quando te vi ali encostado com o sorriso de quem espera o impossível, percebi que tenho o coração entregue em outras mãos e que tu não provocaste sequer uma brisa no horizonte.
Foram anos a pensar que nunca te iria resolver. Foram precisos dois minutos para perceber que “tu” és um assunto completamente resolvido.

18:39

Publicidade

Escrito por Pressão |

Roubado daqui.

23:42

Conversa de doidos

Escrito por Pressão |

Eu - "Então e o 11? Quem é que me passa o 11?"
J. - "Eu não."
Eu - "Oh C. tens de me passar o 11.""
C. - "Eu não!"
Eu - "Mau! Mas quem é que me passa o 11? Com certeza alguém ficou com ele de manhã..."

Ou então não!!!

21:31

É oficial...

Escrito por Pressão |

... 'to doente!!!

14:39

Persistência

Escrito por Pressão |


Isto foi uma das pragas que a senhora cigana me rogou!!!

Ah pois é! Quem me mandou brincar com o fogo, hein?!?

14:27

PARABÉNS!!!

Escrito por Pressão |

P'ra ti, porque sei que gostas!





13:08

Ai (Parte II)

Escrito por Pressão |


Fica registado que, daqui em diante, só aceito convites para festas de anos em que o grau alcoólico máximo de qualquer bebida seja equivalente ao do:

Só quebro a promessa se não trabalhar no dia seguinte!!!

00:09

Sina

Escrito por Pressão |

Cenário: 10h, frente ao El Corte Inglês.
Saio do carro e logo ao meu lado surge uma senhora de etnia cigana. Aborda-me com a desculpa da roupa para vender mas sussurra-me "entre dentes" que me lê a sina. Recuso ambas as coisas e dirijo-me para o parquímetro para retirar o ticket.
A senhora segue-me. Diz que nem preciso de esticar a mão. Duas mulheres querem-me muito mal: "uma mais velha outra mais nova" (vá... não tentei fazer ver à senhora que isso das idades era óbvio e natural). Ignoro.
Mais dois passos e a senhora reza mais para ela do que para mim: "fez uma compra há pouco tempo que deu que falar" e acrescenta com ar sábio, "é inveja, sabe"! Ainda pensei dizer à senhora que não tenho dinheiro para comprar o que quer que seja que dê que falar, mas abstive-me de comentários.
Como mantive o silêncio e o ritmo da caminhada, a dita senhora decidiu enveredar por um caminho diferente: "vai ser mãe de um casal"!!! Parei, olhei para a criatura - 20cm abaixo do meu nível dos olhos - e disse-lhe: "não me interessa o sexo das crianças, interessa-me a cor"!!! Logicamente a senhora não percebeu e atacou por outra vertente: "ah!!! A menina deu entrada no hospital há pouco tempo"!
Isso fez-me rir! Respondi-lhe baixinho: "tem razão. Entrei ontem às 22h para ir fazer noite!"
Agora, tenho a sensação que para além da sina lida, tenho também umas "pragas rogadas"!

15:19

"A little bit of fresh air"

Escrito por Pressão |

Reparem no ar de descrença inicial.
Reparem nos pequenos sorrisos que vão surgindo desde o público até aos elementos do júri.
E, se forem como eu, reparem no vosso próprio sorriso no final!

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