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O dueto improvável (Boss AC ft Mariza)...

Escrito por Pressão |

Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar,
É como morrer de sede no meio do mar e afogar,
Sinto-me isolado, com tanta gente à minha volta,
Vocês não ouvem o grito da minha revolta.
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei,
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei.
Não sei do que fujo, mas esperança pouca me resta,
É triste ser tão novo e já achar que a vida não presta.
As pernas tremem, o tempo passa, sinto o cansaço,
O vento sopra, ao espelho vejo o fracasso,
Dia amanhece, algo me diz para ter cuidado,
Vagueio sem destino, nem sei se estou acordado.
Sorriso escasseia, hoje a tristeza é raínha,
Não sei se a alma existe, mas sei que alguém feriu a minha.
Às vezes penso se algum dia serei feliz,
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz...

Chorei,
mas não sei se alguém me ouviu
e não sei se quem me viu
sabe a dor que em mim carrego
e a angustia que se esconde,
Vou ser forte e vou-me erguer,
Ter coragem de querer,
não ceder nem desistir,
eu por dentro busquei nas palavras o conforto,
dancei no silencio morto,
e o escuro revelou que em mim algo se esconde
vou ser forte e vou-me erguer
Ter coragem de querer,
não ceder nem desistir,
Eu prometo.

Não há dia que não pergunte a Deus,
porque é que nasci,
Eu não pedi,
alguém me diga o que faço aqui,
Se dependesse de mim teria ficado onde estava,
Onde não pensava, não existia, não chorava,
Sou prisioneiro de mim próprio o meu pior inimigo,
Às vezes penso que passo tempo demais comigo.
Olho para os lados não vejo ninguém pra me ajudar,
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar.
Quem sou eu? Para onde vou? Donde vim?
Alguém me diga porque é que me sinto assim.
Sinto que a culpa é minha, mas não sei bem porquê,
Sinto lágrimas nos olhos mas, ninguém as vê.
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto daquilo que penso.
Mostrem-me a saída deste abismo imenso.
Pergunto-me se algum dia serei feliz,
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz...

Chorei,
mas não sei se alguém me ouviu
e não sei se quem me viu
sabe a dor que em mim carrego
e a angustia que se esconde,
Vou ser forte e vou-me erguer,
Ter coragem de querer,
não ceder nem desistir,
eu por dentro busquei nas palavras o conforto,
dancei no silencio morto,
e o escuro revelou que em mim algo se esconde
vou ser forte e vou-me erguer
Ter coragem de querer,
não ceder nem desistir,
Eu prometo.

00:13

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Escrito por Pressão |

Depois das férias. Depois dos passeios à beira Tejo, dos almoços com vista para o mar e até do carro assaltado, posso dizer que voltei.
Voltei sem vontade, sem a excitação dos primeiros tempos e com a sensação, cada vez mais evidente, que preciso de voltar a estudar. Pode ser que me tire esta inutilidade do corpo. Ou isso ou fazer compras de Natal, que dá quase no mesmo!