Mas um burro com dinheiro para esbanjar!
P.S. - Simpático como ele é - e porque é da família - eu leva-lhe apenas 50 euros pelo mesmo "trabalhinho"!
Outras há que ameaçam levar-nos às lágrimas em pouco mais de 2 minutos.
Outras, ainda, trazem recordações que queremos deixar no fundo das águas furtadas.
Esta faz-me pensar em muito contacto corporal…
Esta faz-me querer a minha boca mais perto da tua.
Faz-me desejar ter as mãos demasiado ocupadas contigo!
“Hoje acordei assim”!!! (Russo, 2007)
Sentei-me a pensar que só precisava de uns momentos a sós. Repor energias.
Não tive sequer tempo de pensar se a vista era boa. Ao meu lado senta-se uma senhora (para a qual nem olhei), aliás só percebi que se tratava de uma senhora pela pergunta, ou melhor, afirmação rápida: “há aqui lugar para mais uma, não há?”!
Nem me dei ao trabalho de responder.
“Ai! Estes ossos…” – ouvi-a suspirar.
Suspirei também. Não quero. Não te estou a ouvir. Só preciso de 5 minutos comigo mesma. Não estou para conversas!
“A doença dos ossos não tem cura, é o que é!” – tentou uma vez mais.
Parei de respirar e olhei-a por detrás dos meus enormes óculos de sol. E, estranhamente, desvaneceu-se aquele sentimento de invasão.
Rosto redondo, lábios muito finos, pele enrugada e uns olhos acinzentados minados de cataratas, escondidos por uns óculos com armação de massa castanha e adornos dourados.
Sorriu.
Reparei então nos pormenores. Gorro a condizer com a íris, do qual espreitavam uns cabelos muito brancos.
Era assim que imaginava uma avó para mim. Com aquele sorriso. Com aquele olhar que implorava uma qualquer palavra. Mas não falei. Em sinal de respeito tirei os óculos de sol e sorri-lhe.
Foi a minha desgraça. A Sr.ª iniciou um monólogo, em que falou do neto, da serra de Monchique – onde vivia – e das mudanças que Amadora sofreu nos últimos anos. Tentei deter o seu monólogo dizendo que eu não conhecia a Amadora, que até aquele então eu desconhecia, inclusive, que a referida terra tinha um jardim!
Pior a emenda que o soneto. Do cimo dos seus 91 anos (e aqui eu tenho de curvar-me… é um posto!!!) retomou o monólogo mas, desta vez, sobre arquitectura.
Voltei aos óculos de sol e ao “mundinho” imaginário, com baloiços e túlipas.
Fui salva às 15h10, pela versão moderna do “príncipe no cavalo branco”.
Agradecida.
E descobri que, afinal, até estava para conversas. Desde que fosse um diálogo!
“A suspensão de um professor por ter feitos comentários menos simpáticos sobre o primeiro-ministro chegou às primeiras páginas dos jornais. (…)
De acordo com o 24 horas, a suspensão do docente Fernando Charrua não passou pelo gabinete de José Sócrates, tendo sido uma decisão e iniciativa da directora regional Margarida Moreira que, ao CM, garantiu que «abriria um processo disciplinar se o que foi dito pelo professor fosse chamado a um colega, a um porteiro ou à empregada da limpeza*».”
Apraz-me dizer: ainda bem que na "minha" escola as coisas são diferentes… Senão haveria muuuiiitttaaasss suspensões!!!
* - Negrito e itálico da minha autoria.
Valeram as noites com insónias matinais…
Valeram as horas a preto e branco, assim como as horas que hoje passei sentada nas escadas do hospital!
Valeu TUDO porque voltaste comigo!
Já posso dormir sossegada.
Ti amo!!!
“Vou contar-te uma história:
Numa empresa de lacticínios, dois sapos, desastradamente, saltaram para dentro de um balde de leite cremoso.
É melhor desistir – disse um dos sapos, depois de tentar em vão sair do balde – vamos morrer!
Continua a nadar – disse o segundo sapo – havemos de encontrar maneira de sair daqui!
Não adianta – disse o primeiro – isto é espesso demais para nadar, mole demais para saltar e escorregadio demais para rastejar. Um dia temos de morrer, por isso tanto faz morrer esta noite.
Afundou-se no balde e acabou por morrer.
O amigo porém continuou a nadar, a nadar, e quando amanheceu viu-se encarrapitado num monte de manteiga que ele, sozinho, havia batido.
Conclusão:
Não há conquista sem luta, por isso eu quero ser o teu sapo princesa!”
E era tudo tão mais fácil, ainda que a puxar para o “brega”! Mas piroso, ou carinhoso, o mais interessante é que imprimi e guardei o e-mail. Isso implica que gostei! Já o caso de amor, como todos os outros: passou à história!
P.S. - Peço desculpa pela falta de qualidade da gravação, mas a bailarina (6anos) supera isso!
Prometo que não volto a comer salsichas!!! Sim, sim???
Em resposta ao desafio deixado pelo morsa...
Se eu fosse...
Se eu fosse uma hora do dia, seria... o pôr-do-sol.
Se eu fosse um astro, seria… um meteorito.
Se eu fosse uma direcção, seria... para onde sopra o vento!
Se eu fosse um móvel, seria... uma cama.
Se eu fosse um liquido, seria... café!!!
Se eu fosse um pecado, seria... a preguiça!
Se eu fosse uma pedra, seria... uma ametista.
Se eu fosse uma árvore, seria... uma palmeira!
Se eu fosse uma fruta, seria... um morango!
Se eu fosse uma flor, seria... uma túlipa!
Se eu fosse um clima, seria... tropical!
Se eu fosse um instrumento musical, seria... qualquer um que tivesse cordas!!!
Se eu fosse um elemento, seria... fogo!
Se eu fosse uma cor, seria... verde!
Se eu fosse um animal, seria... uma vaca!
Se eu fosse um som, seria... o primeiro choro de um bebé!
Se eu fosse música, seria... “Santa Maria – Gotan Project”
Se eu fosse estilo musical, seria… kizomba!
Se eu fosse um sentimento, seria... prazer!
Se eu fosse um livro, seria... “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar – Luís Sepúlveda”
Se eu fosse uma comida, seria... peixe assado no forno!
Se eu fosse um lugar, seria... o Geres!
Se eu fosse um gosto, seria... a morango.
Se eu fosse um cheiro, seria... “Eternity” CK
Se eu fosse uma palavra, seria... sorriso!
Se eu fosse um verbo, seria... pensar!
Se eu fosse um objecto, seria... um carro (EVO IX)
Se eu fosse peça de roupa, seria... um soutien.
Se eu fosse parte do corpo, seria... boca!
Se eu fosse expressão facial, seria... um sorriso!
Se eu fosse personagem de desenho animado, seria... o Jerry!
Se eu fosse filme, seria... cabine telefónica!
Se eu fosse forma, seria... cúbica!
Se eu fosse número, seria... 8
Se eu fosse estação, seria... o Outono!
Se eu fosse uma frase, seria... “não há direito”!
E não passo a ninguém, porque sou uma egoísta!
Mas… enquanto essa vossa súplica silenciosa não descobre o código do cofre em que tenho guardado o pudor, vou continuando a passear-me por aí sem constrangimentos de maior.
No entanto, esta “carta” tem um fundamento… E não… Não é uma despedida!!! É um pedido, assim a modos que – vá lá ver – modesto!!!
Apresento-vos a minha grande paixão: Seat Leon FR - 2.0 TFSI 200 CV
P.S.1 - Mãe, só dá 229Km/h
P.S.2 - Pai, só custa 36.891 EUR
E eu percebo que estou a ganhar juízo (logo, estou a ficar velha) quando faço a A1, às dez e meia da noite, a 110/120 Km/h, sem esforço...
Já sou uma mulher!!!
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